Medo... Dá medo o medo que dá.

Na música “Medo”, Lenine descreve brilhantemente as sensações que o medo causa e pode causar. De uma evitação em enfrentar uma situação difícil à total paralisação, o medo está sempre presente. Às vezes como bom protetor, mas muitas vezes, e na maioria dos casos das pessoas que buscam a ajuda de um psicólogo,ele aterroriza, distorce a percepção e diz: “Não, não vá” !
Sentir medo não é bom, mas em muitos momentos necessário. No entanto, se o alimentamos como a um bebê, logo, logo ele fica muito forte e bem nutrido. Diferentemente dos bebes, no entanto, nem sempre a única forma de alimentá-lo é dar-lhe muita atenção. Podemos nutri-lo pensando repetidamente nele, dando-lhe todo o destaque do mundo, mas também fugindo. Fugir do medo, negá-lo e evitar vê-lo cara a cara, também o fazem crescer. Estranho não é? Mas é exatamente assim que acontece. É como fugir da nossa sombra. Ela fica ali, andando atrás de nós, até que a única maneira de não vê-la e evitando os lugares onde poderia surgir. E é assim que se estruturam os transtornos de ansiedade e pânico: dando muito alimento ao medo e/ou fugindo dos lugares onde poderia surgir. Até que por fim o medo de sentir medo, torna-se o maior que o medo inicial.
Então, para trabalhar os medos é preciso, antes de tudo aceitá-los, identificá-los, nomeá-los e aos poucos, numa aproximação sucessiva diminuir a paralisia que causam. É preciso fazer despertar os momentos de coragem. Despertar o momento em que se olhe para a sombra e diga: “Você é apenas uma parte de mim; uma parte que reconheço e não mais me paralisa.”
As Metáforas Diárias StarJunto para “Medo e Ansiedade” seguem essa premissa. Enviam diariamente aos clientes metáforas visuais e escritas, que os coloca protegidamente em contato com o tema medo. A seqüência elaborada baseia-se nas principais características psicológicas dos pessoas com ansiedade e fobias. As metáforas escritas e visuais utilizam a “linguagem terapêutica” da Terapia Ericksoniana e Psicologia Positiva. São metáforas que:
levam o cliente a refletir de uma nova maneira sobre seus medos
transformam o enfrentamento dos medos e da ansiedade em uma tarefa cotidiana, porém mais leve e não ameaçadora.
promovem insights e reflexões
auxiliam ao terapeuta na elaboração de intervenções
fornecem ao terapeuta um amplo material a ser trabalhado no processo de mudança.
Colaboram para o sucesso do processo terapêutico.
Então, vamos lá? Vamos perder o medo que o medo dá?